Com soluções da nstech, Lactalis reduz em 47% os prejuízos por sinistralidade no transporte de laticínios
outubro, 2024 / Por nstech
A segurança nas operações de transporte rodoviário de cargas é fator determinante para que as empresas do setor consigam reduzir custos, obter alta performance e satisfazer os clientes.
No Brasil, o roubo de cargas e os acidentes nas rodovias causam prejuízos bilionários e colocam o país na lista dos mais inseguros do mundo para a movimentação de mercadorias.
Cerca de 60% da produção nacional são transportados pelas estradas.
A predominância do modal rodoviário exige que transportadores e embarcadores dediquem atenção e investimentos na segurança das operações, reduzindo os acidentes e as ocorrências de roubo de cargas.
De acordo com a Análise nstech de Sinistralidade de Roubo de Cargas e Acidentes no Transporte Rodoviário 2021, quase ¾ dos sinistros no setor correspondem a acidentes e 27,88% a roubo de cargas.
A nstech – maior plataforma de tecnologia para logística e mobilidade do Brasil e da América Latina – baseou o levantamento nas operações monitoradoras pelas três gerenciadoras de risco do ecossistema – BRK, Buonny e Opentech.
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A ação das quadrilhas especializadas em roubo de cargas no Brasil preocupa o setor logístico e exige esforços de embarcadores, transportadores e autoridades policiais para ampliar a segurança nas estradas.
Os números revelam o tamanho do problema: mesmo que tenham apresentado queda a partir de 2017 – quando foram registrados 25.950 roubos de carga no país, a situação ainda requer atenção e planos de gerenciamento de risco eficazes.
De 2013 a 2017 os roubos de carga tiveram crescimento acentuado no país.
Em 2018, começaram a reduzir: foram 22.200 casos contra 25.950 do ano anterior, segundo a NTC&Logística.
Em 2021, pela primeira vez em três anos, as ocorrências voltaram a crescer.
O Brasil registrou, em 2021, 14,4 mil ocorrências de roubo de cargas. O estudo da NTC&Logística mostra que o Sudeste lidera o ranking, com 82% das ocorrências, seguido do Sul (6,82%), Nordeste (5,44%), Centro-oeste (3,66%) e Norte (1,42%).
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) estima 12 roubos de carga por dia em 2021 no Rio de Janeiro, totalizando uma perda direta de R$ 389 milhões.
No total, o prejuízo causado pelas quadrilhas de roubo de cargas no Brasil chegou a R$ 1,27 bilhão, valor aproximado ao registrado no ano anterior (R$ 1,25 bi).
Os alimentos foram os produtos mais visados pelas quadrilhas, mas a lista tem ainda combustíveis, produtos farmacêuticos, autopeças, vestuário e confecção, cigarros, eletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas.
Entre as ocorrências registradas nas operações do ecossistema nstech, as cargas “diversas” – com mais de um tipo de produto ou grupo de mercadorias, normalmente e-commerce e varejo – lideraram a lista das mais roubadas em 2021.
A maior concentração de prejuízos por roubo de cargas foi na área urbana, com 28,22% do total. A BR-116, que liga a região Nordeste à região Sul do Brasil, ficou em segundo lugar. Outra rodovia no ranking das mais perigosas para o roubo de cargas é a BR-050, que liga Brasília (DF) a Santos (SP) e passa pelos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
As noites e madrugadas concentram as ocorrências, quando os veículos estão mais expostos em local fixo, em função do pernoite. Por isso, é fundamental escolher bem os pontos de parada e estar atento aos períodos e dias da semana com maior vulnerabilidade.
Em 2021, as três gerenciadoras de risco do ecossistema nstech – BRK, Buonny e Opentech – conseguiram evitar e/ou recuperar 60% das cargas atacadas, o que demonstra a importância e a necessidade de investimentos em tecnologia, processos e profissionais especializados.
Um dos principais fatores relacionados ao desenvolvimento do setor de transporte está ligado a um trânsito mais seguro, com menos acidentes e mortes. No país, os acidentes de trânsito são o principal ofensor do setor logístico em termos de prejuízo financeiro e correspondem a uma parcela substancial dos custos.
O risco à vida dos motoristas deve ser uma preocupação constante no transporte rodoviário de cargas, assim como os reflexos sociais e ambientais dos acidentes nas estradas. Outro fator a ser levado em conta é a necessidade de entregas perfeitas.
Acidentes causam avarias à mercadoria e prejudicam, inclusive, a imagem e a reputação da empresa.
Os números de acidentes nas estradas são preocupantes e ainda que não seja o principal causador de ocorrências nas rodovias federais, o envolvimento de caminhões exige atenção.
Na última década, a média anual de acidentes com vítimas em que pelo menos um caminhão esteve envolvido girou em torno de 15 mil.
Em 2018, por exemplo, foram registrados 18.239 acidentes nas rodovias federais brasileiras com o envolvimento de pelo menos um caminhão.
Os acidentes nas estradas oneram o setor de transporte. Em 2021, o prejuízo com acidentes em rodovias federais superou R$ 12 bilhões. Nos cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a conta sobe para R$ 50 bilhões por ano se forem incluídas despesas médicas e auxílios assistenciais.
Em 2021 foram registrados 64.452 acidentes. As colisões superam 60% dos casos. Em segundo lugar estão as saídas de pista (15,6%). Os capotamentos/tombamentos (12%) vêm logo na sequência.
O índice de acidentes nas rodovias federais aumentou 1,6% em 2021 na comparação com o ano anterior. As mortes nas estradas chegaram a 5.287, um crescimento de 2% em relação a 2020. De acordo com a CNT, o custo anual com os acidentes é de R$ 12,19 bilhões, enquanto o valor investido em rodovias em 2021 ficou em R$ 5,76 bilhões.
No ranking elaborado pela nstech, São Paulo é o estado mais preocupante quando o assunto é o montante perdido em decorrência de acidentes, seguido por Minas Gerais e Paraná. As BR-116 e BR-101 são as que concentram os maiores prejuízos por rodovias.
Dezembro, mês em que a demanda logística aumenta no país, liderou as perdas com acidentes em 2021 – somando 16,11% do total – e puxou para cima o percentual do último trimestre de ano, que despontou como o período com maiores prejuízos decorrentes de acidentes no transporte rodoviário.
Contar com tecnologia, gerenciadoras de risco experiente, processos otimizados e profissionais especializados em segurança no transporte rodoviário de cargas ajuda muito a reduzir os prejuízos causados pelo roubo de cargas e pelos acidentes.
Os investimentos em inovação, sistemas de proteção (hardwares e softwares), gestão logística e programas de capacitação dos motoristas com foco na segurança tornam as operações de transporte mais eficientes.
Para saber mais sobre roubo de cargas e acidentes e entender, exatamente, por que sua empresa precisa investir em quem entende de segurança no transporte de cargas, acesse a 1ª Análise nstech de Sinistralidade de Roubo de Cargas e Acidentes no Transporte Rodoviário 2021.
Não corra riscos desnecessários. Conte com quem entende do assunto e aprimore suas operações de transporte.
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