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Com o que o setor logístico deve se preocupar em 2024: 13 desafios e tendências

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Escrito por nstech

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Desafios não são, exatamente, uma novidade para o setor logístico e, em 2023, as empresas brasileiras tiveram de consolidar suas adaptações ao chamado “novo normal” – conceito pós-pandemia que exigiu realinhamentos em diversos segmentos.

O crescimento do e-commerce foi apenas um dos reflexos das mudanças no comportamento do consumidor e, consequentemente, da necessidade de ajustes na logística.

Agora consciente sobre as demandas, a cadeia de suprimentos precisa dar mais um passo e reforçar os investimentos em automação, integração e colaboração. Nesse aspecto, 2024 será o ano da virada de chave.

O relatório State of Logistics 2023 classifica o momento como “o grande reset”. O documento é produzido pela consultoria global Kearney para o Conselho de Profissionais de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

Mas, afinal, quais são as tendências da logística brasileira e quais os aspectos que merecem atenção? 2024 tende a ser promissor, mas a colaboração, a tecnologia, a logística verde e outras tendências vão ditar o crescimento e a lucratividade do setor. Resta saber quem está atento e preparado!

Principais tendências e pontos de atenção em 2024

O setor logístico precisa manter vigilância em relação aos desafios e às nuances do mercado e da economia. As soluções para otimizar operações, ampliar a visibilidade da cadeia de supply chain e reduzir custos estão disponíveis, mas é preciso iniciativa.

Para não perder o timing, as empresas devem priorizar a adaptabilidade e a inovação. Mais do que nunca, uma cadeia de suprimentos resiliente será necessária em 2024 e alguns aspectos chamam atenção:

1. Investimento em capacitação

A escassez de motoristas profissionais é uma das dores do setor logístico. O número de caminhoneiros vem caindo ao longo dos últimos anos e o fenômeno não é exclusividade brasileira.

Segundo previsão da American Trucking Association, o gap será de 160 mil motoristas até 2028 nos Estados Unidos. No Reino Unido estima-se a falta de aproximadamente 100 mil motoristas. O assunto preocupa toda a Europa. Canadá e Japão enfrentam situações semelhantes.

Diante desse cenário, o cumprimento da Lei do Motorista e a capacitação da mão de obra são formas de reter talentos e amenizar os impactos da carência de profissionais. Não se pode esquecer que o Brasil depende do transporte rodoviário para escoar mais de 60% das cargas.

Oferecer treinamento não garante apenas mão de obra qualificada e postos de trabalho abastecidos. Os investimentos em educação profissional – especialmente para quem usa a tecnologia a seu favor, como plataformas EaD, gamificação e apps – leva à eficiência e à segurança nas viagens e melhora a qualidade dos serviços prestados.

Os programas de capacitação também conscientizam sobre a importância dos cuidados com a saúde, mantêm os times atualizados sobre as mudanças nas regulamentações, habilitam os profissionais para o uso de novas tecnologias e contribuem com práticas sustentáveis (redução de emissão de CO2 e eficiência energética).

2. Logística reversa e custo do frete

O custo do frete é um dos principais motivadores para que os clientes abandonem os carrinhos de compra no marketplace. O percentual de usuários que navega nas plataformas de e-commerce, escolhe produtos e não finaliza a compra ultrapassa 70%.

O preço que o cliente pagará pela entrega é o primeiro motivo da desistência. Só depois vêm a entrega demorada e as dificuldades de navegabilidade no site. Em 2024, esses temas devem continuar no radar das empresas que buscam melhorias constantes.

Na outra ponta do iceberg está o crescimento das devoluções de produtos e a importância de estruturar a logística reversa. A gestão eficiente das devoluções evita desperdício, minimiza impactos ambientais e reduz custos. Mas como fazer isso de forma eficiente e com baixo custo?

Para otimizar esse processo é necessário ter uma política clara de devoluções, melhorar a descrição e as imagens dos produtos nos sites (o que diminui a devolução por insatisfação), manter um canal de comunicação aberto entre empresa e comprador, fazer a análise regular dos motivos de devolução, implementação de melhoria contínua e parceria com pontos de coleta.

3. Logística colaborativa

Apontada como uma das soluções mais eficientes para otimizar os processos da cadeia de suprimentos, a colaboração é uma tendência promissora em 2024.

Ainda que em estágios iniciais no Brasil, a logística colaborativa vai ganhando força à medida que embarcadores, operadores logísticos, transportadores etc. entendem seus benefícios e encaram a cooperação como alternativa para gerenciar ativos e reduzir desperdícios ou custos.

O compartilhamento de informações (como dados de rastreamento e roteirização) e de recursos e ativos (inclusive frotas) deve impulsionar os resultados e as melhorias no setor logístico.

No entanto, para alcançar seu potencial máximo, a logística colaborativa ainda depende de conscientização da indústria, maturidade e integração de tecnologias, melhoria na infraestrutura logística e alinhamento às regulamentações.

4. Eletromobilidade, caminhões autônomos e entregas por drone

Consideradas “promessas” de economia, agilidade, modernização e autonomia dos sistemas de transporte, a eletromobilidade, os caminhões sem motorista e as entregas por drone ainda não deslancharam. Mas nem por isso sairão do radar.

Enquanto os caminhões autônomos estão em testes em rotas específicas, a expectativa é de que os veículos elétricos ganhem espaço um pouco mais rápido.

A adoção de veículos elétricos (VEs) será impulsionada, principalmente, pela ascensão da logística verde (tendência em 2024), expansão da infraestrutura de carregamento e avanços nas tecnologias de baterias.

Já o uso de drones – testado por grandes multinacionais de e-commerce em entregas last mile – ainda enfrenta desafios tecnológicos e regulatórios. As expectativas giram em torno de avanços contínuos na regulamentação e de tecnologia para a disseminação deste tipo de entrega.

Os investimentos e o progresso dessas tecnologias em larga escala ainda estão “engatinhando”, mas a inovação é, sem dúvidas, o caminho para suportar novos modelos de transporte em 2024.

Ou seja, a eletromobilidade, os caminhões autônomos e o uso de drones ainda figuram como soluções proeminentes para melhorar a eficiência, a segurança e o cuidado com o meio ambiente. Mantenha essas alternativas à vista!

5. Logística verde e ESG

Condição para operações que desejam se tornar ambientalmente sustentáveis e ganhar espaço frente à concorrência, a logística verde está em alta, assim como a chancela do “selo” ESG para quem busca novos investidores.

Uma pesquisa feita pelo Instituto Akatu mostra o aumento da demanda por produtos mais sustentáveis e embalagens ecológicas. Mais da metade dos brasileiros dizem, por exemplo, que estão dispostos a pagar mais por produtos, serviços e marcas preocupadas com a sustentabilidade.

O setor de transporte é um dos principais responsáveis do planeta pela emissão de CO2 e, para se alinhar à logística verde, as empresas terão de investir em frotas sustentáveis (caminhões com baixa emissão), na redução da pegada de carbono, em eficiência energética, embalagens ecológicas, programas de manutenção preventiva, logística reversa etc.

A roteirização inteligente, a gestão de resíduos, as certificações de gestão ambiental – como a ISO 14001 – e a colaboração na cadeia de suprimentos são outras estratégias para acelerar a adesão das empresas à logística verde.

6. Infraestrutura

A infraestrutura precária em muitas regiões do país impõe custos elevados ao transporte de cargas. Em 2023, o tema “manutenção rodoviária” entrou na pauta do Governo Federal, mas a má condição das estradas e a falta de locais seguros para abastecimento e descanso continuam representando um dos grandes desafios do setor logístico.

Até 2026 estão previstos, no Brasil, investimentos de R$ 1,7 trilhão em infraestrutura. Estradas, pontes e viadutos estão na lista. Em 2023, o Governo Federal fez a manutenção ou restauração rodoviária de 2.045 quilômetros e 42 obras de arte especiais (pontes e viadutos).

O balanço diz ainda que 53,3 quilômetros de rodovias foram duplicados no país e outros 67 quilômetros, pavimentados. Mesmo que bem-vindos, os números são insuficientes. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2023, dos 111.502 quilômetros de rodovias avaliados nas cinco regiões do país, 67,5% apresentam algum tipo de problema.

  • Mas, então, quais são as alternativas para reduzir os custos no transporte e os prejuízos com acidentes ou quebras na frota provocados pelas más condições das estradas?
  • Independentemente do investimento previsto pelo governo, como as empresas podem driblar a falta de infraestrutura e reduzir seus custos em 2024?

A estratégia envolve a gestão da manutenção dos veículos, controle do consumo de combustível, roteirização para “fugir” de estradas ruins ou reduzir o tempo de viagem, monitoramento e controle de temperatura para evitar que atrasos levem à perda de produtos etc. A boa notícia é que, para tudo isso, já existe tecnologia.

7. Acidentes nas estradas e RoadSafe

O índice de acidentes e mortes nas estradas é um dos principais motivos de dor de cabeça para os gestores logísticos. Todos os anos, cerca de 2,5 mil pessoas morrem em acidentes envolvendo caminhões nas rodovias brasileiras. O prejuízo estimado é de R$ 13 bilhões.

O uso de tecnologias de monitoramento e rastreamento, aprimoramento da gestão de riscos, adesão a campanhas de prevenção e criação de programas de capacitação e conscientização são alguns dos aliados.

Tornar as estradas mais seguras é, sem dúvidas, uma urgência no Brasil. Além de salvar milhares de vidas – o que, por si só, já justifica investimentos no gerenciamento dos riscos -, a segurança rodoviária traz outras vantagens:

  • logística verde (já que os acidentes podem poluir rios e solos),
  • melhoria da produtividade (acidentes levam a atrasos e causam congestionamentos),
  • atração e retenção de caminhoneiros,
  • redução de custos e de prejuízos,
  • diminuição dos gastos com seguro,
  • aumento da eficiência operacional e da satisfação dos clientes,
  • ganhos na reputação e na imagem da empresa.

Se é isso o que você esperar em 2024, utilize tecnologia para o gerenciamento de riscos!

8. Roubo de cargas

O roubo de cargas no Brasil representa mais de R$ 1,2 bilhão em prejuízos anuais ao setor logístico e de acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) é um dos grandes desafios do gerenciamento de risco.

As tecnologias para reduzir a exposição das cargas, dos veículos e dos profissionais às investidas das quadrilhas se modernizam ano a ano, mas o fato é que os criminosos também mudam seu modus operandi para driblar a segurança nas operações.

O viés de alta na sinistralidade preocupa o setor e, em 2024, haverá a necessidade de atualização dos investimentos em tecnologias de segurança, como o uso de sistemas de rastreamento e monitoramento em tempo real.

Segundo a Associação de Proteção Veicular APVS Truck, associados relataram crescimento de 22,5% nos casos de roubo e furto no primeiro bimestre de 2023.

São Paulo lidera as ocorrências, com média de 17 caminhões roubados diariamente. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 15% nos primeiros meses do ano passado. A Bahia foi o estado com maior crescimento de ocorrências em 2023.

Para as empresas que apostam em tecnologia, o cenário é mais animador. A Unilever, por exemplo, reduziu em 81% o índice de sinistralidade com soluções da nstech – prova de que sistemas especializados melhoram os indicadores de segurança no transporte de cargas. O prejuízo da Unilever com roubos e acidentes caiu de R$ 20,9 milhões para R$ 3,8 milhões.

9. Jornada do motorista – mudança STF

A cadeia de suprimentos tem uma série de normas regulatórias a seguir, especialmente no transporte de cargas. Ainda que seja indiscutível a necessidade de acompanhamento das leis para garantir a conformidade no setor, muitas empresas negligenciam isso.

Um dos aspectos mais recentes diz respeito à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a Lei do Motorista. Para os ministros do STF, 11 pontos da Lei 13.103/2015 são inconstitucionais e a decisão deve impactar no dia a dia das empresas. Entre os pontos estão:

  • tempo de espera (que deve entrar na contagem da jornada de trabalho e das horas extras);
  • indenização do tempo de espera em 30% do salário-hora normal;
  • cumulatividade e fracionamento dos descansos semanais remunerados em viagens de longas distâncias;
  • fracionamento do intervalo Inter jornada de 11 horas;
  • repouso com o veículo em movimento no caso de viagens em dupla de motoristas.

A Confederação Nacional do Transporte diz que a decisão terá reflexos no custo do frete, encarecendo as operações. A entidade recomenda, inclusive, que os transportadores com perdas comprovadas peçam a revisão de contratos.

Mais um motivo para o setor logístico investir em tecnologias capazes de otimizar rotas, agilizar entregas e facilitar o compartilhamento de frotas, contratação de fretes e seleção de motoristas, pelo menos enquanto os veículos autônomos e os drones não forem uma alternativa viável para o transporte de cargas.

A Transportes Framento é um exemplo de boas práticas. Para cumprir as determinações legais e trabalhistas, a empresa modernizou o controle da jornada de trabalho de mais de 900 motoristas com uma solução em versão SaaS e on-premise.

A tecnologia da nstech tornou a gestão das jornadas mais eficiente, reduziu passivos trabalhistas e se encarregou do registro automático das jornadas por meio do rastreador, app ou mesmo interações manuais.

10. Ineficiência logística

No Brasil, 40% dos caminhões rodam vazios e, só por isso, pensar na logística colaborativa e no compartilhamento de frotas e rotas já é uma grande ideia em 2024.

A baixa produtividade, a ociosidade da frota e falta de processos integrados são outros fatores que levam à ineficiência logística. Entre as alternativas para reverter o cenário estão o uso de algoritmos de machine learning e os recursos de inteligência artificial – tecnologias capazes de prever demandas, fazer a roteirização eficiente e tornar a gestão de estoques mais assertiva.

Outras soluções tecnológicas ajudam a aumentar a eficiência nas operações da cadeia de suprimentos e devem ser consideradas em 2024:

  • Sistemas de rastreamento e monitoramento.
  • Sistemas de gestão de frotas e de armazéns.
  • Sistemas de gerenciamento de riscos.
  • Dispositivos IoT em veículos, armazéns e cargas.
  • Automação de processos, como picking em armazéns, e uso da robótica para aumentar a velocidade das etapas logísticas, reduzir erros e liberar mão de obra para tarefas mais complexas.
  • Tecnologia blockchain para aumentar a transparência, a segurança dos dados e o rastreamento de cada transação.
  • Consolidação de cargas e combinação de remessas.
  • Redes colaborativas para conectar diferentes elos da cadeia de suprimentos e facilitar a troca de informações.
  • Plataformas de marketplace logístico para conectar mais facilmente os remetentes e os transportadores.
  • Incentivo à contratação de Torres de Controle para aumentar a integração e visibilidade da cadeia de suprimentos, de uma ponta à outra.

11. Operações last mile

O last mile enfrenta vários desafios devido à complexidade e à natureza crítica dessa etapa das operações logísticas. Com o e-commerce em crescimento, a integração de tecnologias – como lockers inteligentes e pontos de coleta – deixa de ser tendência para se tornar necessidade.

Adaptar-se ao aumento das entregas urbanas é, portanto, um aspecto a ser mantido no radar das empresas que desejam aperfeiçoar as operações em 2024 e lidar com desafios como:

  • custos elevados das entregas em áreas urbanas,
  • necessidade crescente de agilidade nas entregas,
  • congestionamentos e restrições de tráfego nas cidades,
  • diversidade de produtos em um mesmo veículo (frágeis, perecíveis etc.)
  • roubos de carga, desvios e pilhagem,
  • entregas em áreas remotas e de difícil acesso,
  • pouca flexibilidade nos horários de entrega,
  • controle das emissões de carbono,
  • gerenciamento das devoluções,
  • integração de tecnologias de rastreamento e comunicação,
  • concorrência acirrada,
  • alta expectativa dos consumidores por entregas rápidas e fretes baratos.

12. Operações omnichannel

Outra tendência crescente no setor logístico é a estratégia omnichannel, considerada não mais uma inovação, mas a resposta aos clientes que buscam uma experiência de compra completa e sem barreiras entre o off e online.

Para que o uso interligado de diferentes canais de vendas e de comunicação dê certo, as empresas terão de investir em:

  • sistemas de gerenciamento de estoque integrados, com atualização em tempo real;
  • plataformas de e-commerce unificadas e sincronizadas;
  • personalização da experiência do cliente por meio de ferramentas de análise de dados e comportamentos dos consumidores;
  • sistemas de processamento, gerenciamento e entrega de pedidos omnichannel;
  • integração de canais de atendimento ao cliente;
  • logística integrada e sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos capazes de coordenar armazéns, transportadoras e pontos de venda;
  • integração de dados por meio de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações), garantindo a visão unificada das operações;
  • ferramentas de automação de marketing, vendas e comunicação com os clientes;
  • sistemas de rastreamento de entregas em tempo real que ofereçam ao cliente a visibilidade sobre o status dos pedidos.

13. Integração de sistemas, soluções end-to-end e plataformas open logistics

Em 2024 será possível ser competitivo sem integrar sistemas, melhorar a visibilidade end-to-end e contar com uma plataforma integradora de tecnologias?

Se sua empresa ainda não pensou nisso nem pretende investir em ferramentas completas, atenção!

À medida que o cenário competitivo evolui e as expectativas dos consumidores aumentam, a integração, a otimização contínua e a automação se tornam elementos essenciais.

O primeiro passo é recorrer a uma plataforma open logistics e o Brasil tem a maior delas.

A implementação de todos os sistemas, ferramentas e tecnologias necessárias para que sua empresa esteja em dia com as tendências de 2024 até pode ser feita gradualmente, mas é preciso começar agora.

Plataformas open logistics como a desenvolvida pela nstech têm recursos para otimizar as operações, aumentar a eficiência, reduzir custos e entender as expectativas e necessidades dos clientes.

Operações estruturadas e integradas, tecnologias para o monitoramento e a visibilidade total da cadeia logística, assim como a adesão a plataformas open logistics são medidas mais eficazes para o aumento da performance operacional do setor logístico.

Se você quer manter operações de acordo com as demandas do mercado e aproveitar as oportunidades emergentes no setor logístico, fale com um consultor da nstech. Conheça agora as soluções disponíveis para que 2024 seja, de fato, o ano da virada de chave.

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