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Sistema emissor de CTe: documentos, obrigações e penalidades

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Escrito por nstech

Documento azul com qr code no meio

Para fazer o transporte rodoviário de cargas é preciso gerenciar uma série de documentos, entre eles o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe). 

Emiti-lo corretamente é fundamental e um sistema emissor de CTe facilita esse trabalho.

Substituto de antigos documentos físicos, o CTe é um documento fiscal usado para comprovar que o transporte está de acordo com as normas. 

Além disso, facilita o processo de fiscalização e evita multas.

Usar um software faz toda a diferença e se você tem dúvidas, a gente esclarece várias delas a seguir.

O que é o sistema emissor de CTe?

O sistema emissor de CTe é um software desenvolvido para gerar o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe). Esse documento é obrigatório para registrar as operações de transporte de cargas no Brasil.

O uso do software agiliza o processo logístico, melhora a segurança jurídica e garante o preenchimento correto das informações, como dados do emitente, destinatário, cargas, veículos, motoristas e informações fiscais.

O sistema emissor garante a validação dos dados do CTe antes do envio do documento à Sefaz, armazena os CTes emitidos, pode ser integrado a outros softwares da empresa, é atualizado constantemente em relação à legislação tributária e agiliza a liberação da carga.

A solução também emite relatórios gerenciais e conta com mecanismos de proteção dos dados.

Quais os documentos o CTe substitui?

O Conhecimento de Transporte Eletrônico substitui uma série de documentos, antes utilizados com a mesma função, só que em versão impressa. Os documentos substituídos foram:

  • Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC).
  • Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas.
  • Conhecimento Aéreo.
  • Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas.
  • Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas.
  • Nota Fiscal de Serviço de Transporte, quando utilizada em transporte de cargas.

Quem tem a obrigação de emitir o CTe?

O CTe é obrigatório em todas as operações de transporte de cargas realizadas no território nacional, seja por meio rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário ou aéreo.

A obrigação recai, principalmente, sobre as empresas transportadoras de carga (ETC), cooperativas de transporte de carga (CTC), transportadores autônomos de carga (TAC) ou equiparados e embarcadores.

MEI precisa emitir CTe?

No caso de Microempreendedores Individuais, a obrigação varia de acordo com a legislação estadual e o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). 

Em geral, os estados obrigam que o MEI prestador de serviços de transporte de cargas intermunicipal ou interestadual emita o CTe. Para isso, o MEI deve solicitar inscrição estadual e credenciamento na Sefaz.

Como emitir o CTe e quem é responsável?

Homem mexendo em tela tecnológica sinalizando a emissão de CTe

A emissão é responsabilidade do prestador de serviço de transporte, mas o tomador do serviço deve controlar esse processo e não pode aceitar outro documento no lugar.

Para emitir o Conhecimento de Transporte Eletrônico é necessário:

  1. Estar credenciado na Secretaria da Fazenda do estado onde a empresa tem sede.
  2. Ter um certificado digital válido, emitido pela Autoridade Certificadora credenciada.
  3. Adquirir um software homologado pela Sefaz.
  4. Coletar as informações necessárias para a emissão do CTe (dados do emitente, destinatário, cargas, veículos, motoristas e informações fiscais).
  5. Preencher o documento eletrônico corretamente.
  6. Assinar digitalmente o CTe e enviá-lo à Sefaz.
  7. Imprimir o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (DANFE) – versão impressa do CTe.

Quais as vantagens do sistema emissor de CTe?

O sistema emissor de CTe tem inúmeros benefícios. Além de reduzir o espaço para os arquivos em papel e diminuir erros manuais ou retrabalhos, existem três grandes ganhos da automatização. 

Agilizar e simplificar processos

O software simplifica e agiliza os processos burocráticos, reduz a quantidade de papel e o espaço necessário para arquivos físicos, diminui custos administrativos, melhora a segurança dos dados, que ficam armazenados em nuvem, e facilita a localização dos documentos em caso de fiscalização.

Registrar informações sobre o transporte de cargas

O CTe registra todos os dados relativos ao transporte de cargas, desde a origem até o destino. 

Com o sistema emissor, a empresa centraliza detalhes sobre a carga (tipo, quantidade e valor), o destinatário, o transportador, o veículo e a rota.

Proporcionar segurança

Além de melhorar a segurança dos dados, o software aumenta o controle sobre as mercadorias em trânsito. 

A possibilidade de integrar o sistema a outras ferramentas de gestão ajuda no monitoramento e amplia a visibilidade operacional.

Quais as possíveis consequências de não ter um sistema emissor de CTe?

Tela tecnológica com exclamação de "perigo" para as consequências de não se ter um sistema emissor de CTe

Transportar cargas sem CTe causa problemas jurídicos e financeiros. As penalidades envolvem multas, perda da mercadoria, interdição das atividades comerciais e, em casos mais graves, sanções penais por sonegação fiscal e fraude.

Tudo isso causa prejuízos e atrasos na entrega, insatisfação dos clientes, danos à reputação e problemas com fornecedores e órgãos reguladores.

Multas

As multas são a punição mais comum por utilização incorreta ou ausência de CTe. 

Elas variam de estado para estado, mas, em geral, são altas e cumulativas. Quem é pego cometendo mais de uma infração arca com penalidades severas.

Entre as principais causas de multas estão:

  • Emissão de CTe sem cobertura fiscal: emitir o documento quando não há uma operação real de transporte.
  • Uso de CTe falso: utilizar um Conhecimento de Transporte Eletrônico falso para embarcar mercadorias.
  • Não emissão do CTe: deixar de emitir o CTe em qualquer operação de transporte de mercadorias.
  • Emissão incorreta do CTe: emitir um CTe com informações incorretas ou incompletas.
  • Ausência de validação do CTe: deixar de validar o CTe na Secretaria da Fazenda.

 

Viajar com o CTe cancelado

Um problema sério é viajar com o CTe cancelado. Nesse caso, a empresa paga multas com valores elevados e corre outros riscos.

  • Perda de mercadorias: a carga pode ser apreendida pela fiscalização, gerando prejuízo e perda de tempo.
  • Problemas com clientes: qualquer problema no transporte gera atrasos na entrega e compromete a satisfação dos clientes.
  • Problemas com os órgãos reguladores: o transporte de cargas precisa seguir uma série de normas e viajar com o CTe cancelado pode levar a sanções e multas durante a fiscalização de órgãos como a ANTT.
  • Perda de competitividade: ser multado ou ter a mercadoria apreendida por falta de CTe afeta a reputação e a imagem da empresa junto aos clientes e fornecedores.

Como a nstech ajuda com o sistema emissor de CTe?

A nstech oferece um sistema de emissão de CTe totalmente integrado a outros softwares de gestão. 

A tecnologia desenvolvida pela KMM – empresa do ecossistema nstech – atende desde pequenos transportadores até grandes operadores logísticos. 

O software otimiza todos os processos relacionados à emissão do CTe: da coleta de dados e validação fiscal até a assinatura digital e envio para a Sefaz. O sistema é constantemente atualizado para garantir a conformidade legal e evitar problemas com a fiscalização. 

Os usuários têm ganhos como redução de erros, validação de dados em tempo real, simplificação dos processos, eliminação de tarefas repetitivas, diminuição dos custos relacionados à emissão de CTe, geração de relatórios e suporte técnico especializado.

Funcionalidades do sistema emissor de CTe da nstech

  • Emissão simples e intuitiva dos CTes.
  • Validação fiscal.
  • Assinatura digital.
  • Envio para a Sefaz
  • Consulta aos CTes emitidos, cancelados ou autorizados.
  • Emissão de DANFE – Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico.
  • Integração com outros sistemas como ERP, TMS e WMS.
  • Geração de relatórios para análise das operações de transporte.

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Conclusão

A emissão correta do CTe poupa a saúde financeira e operacional das empresas. 

Por isso, contar com um sistema emissor é crucial para quem deseja otimizar processos, reduzir custos, evitar multas e ter segurança jurídica.

A integração com outros sistemas permite gestão completa da cadeia logística, já que amplia a visibilidade e o controle operacional.

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