
Case de sucesso: como a Rumo reduziu filas e otimizou o pátio de Rondonópolis com soluções nstech
maio, 2025 / Por nstech
O Brasil se configura como um dos principais players do mercado quando se fala de produção e exportação de carne. No que diz respeito à produção de carne bovina, o país é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Já em relação às exportações, o Brasil é líder em exportação de carne bovina e de carne de frango. Além disso, a tendência é de crescimento na produção, comercialização interna e, principalmente, exportação.
No mês de maio de 2024, segundo a Forbes Agro, o país registrou crescimento de 25,85% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), esse foi o segundo mês consecutivo de recorde no volume exportado.
Com indicativos de crescimento desse mercado no comércio interno e externo, o transporte de frigorificados precisa ser eficiente e ágil. Além do grande volume de cargas movimentadas, as transportadoras devem oferecer um alto nível de serviço para garantir a qualidade dos produtos.
A frota de veículos frigorificados no Brasil representa apenas 3,2% do total de caminhões em circulação. Então, como atender as exigências no transporte de refrigerados e agregar valor ao serviço e produto?
Os dados da Cadeia de Frio da Associação Brasileira de Logística (Abralog) revelam a necessidade de novos investimentos em tecnologia, infraestrutura, segurança e inovação.
Se você atende a cadeia frigorificada, quer reduzir prejuízos no transporte e entregar melhor qualidade nos serviços, confira algumas dicas e informações importantes.
O transporte é um dos grandes responsáveis pela manutenção da qualidade da mercadoria, segurança alimentar, disponibilidade de produtos e redução de perdas.
Em um país continental como o Brasil são os caminhões que conectam produtores às operações de abate e desossa, aos centros de distribuição, supermercados, feiras e consumidores finais.
Também é o modal rodoviário que garante o escoamento da produção nacional para o mercado externo, fazendo com que as cargas conteinerizadas cheguem até os portos.
O sistema agroindustrial da carne, também conhecido como cadeia produtiva da carne, é um sistema complexo que envolve diversas fases, desde a criação dos animais até a chegada da carne à mesa do consumidor.
As etapas envolvem a criação de bovinos, suínos, frangos e ovinos em fazendas; abate em frigoríficos; industrialização (processamento e produção de embutidos e derivados); transporte e distribuição para açougues, supermercados, restaurantes, outros pontos de venda e portos, no caso da exportação.
São considerados frigorificados os veículos equipados com baú frigorífico, equipamentos de refrigeração e sensores para o controle de temperatura, umidade e ventilação da carga. Podem ser veículos leves de carga, trucks ou carretas.
Graças ao transporte adequado de frigorificados, os produtos são entregues na temperatura ideal, com o frescor, a textura e o valor nutricional desejados e com a garantia de cumprimento dos requisitos sanitários e legais.
É o transporte refrigerado que permite, ainda, a viagem de produtos perecíveis por longas distâncias, ampliando a oferta desses itens em diversas regiões do país ou do exterior. Para isso, as transportadoras utilizam frotas refrigeradas e se beneficiam de sistemas de monitoramento e controle de temperatura.
O transporte de carnes, laticínios, frutas, verduras e tantos outros itens perecíveis enfrenta desafios em um país do tamanho do Brasil e com temperaturas tão variáveis.
As transportadoras atuantes nesse transporte precisam ficar atentas aos principais riscos das operações frigorificadas.
Interrupções na refrigeração durante o transporte, seja por falhas no equipamento, portas abertas ou outros fatores, deixam a carga sujeita à deterioração e à proliferação de microrganismos.
Além dos riscos de transmissão de doenças no caso de ingestão de alimentos perecíveis mal transportados e malconservados, fazer entregas de produtos avariados aumenta o número de devoluções e compromete a imagem das marcas.
Colisões e tombamentos não danificam apenas os veículos, mas provocam avarias à carga e perda de produtos, causando prejuízos às empresas. Além disso, cargas sinistradas podem tornar os produtos impróprios para o consumo.
Assim como os investimentos na prevenção de acidentes em operações com frigorificados, a movimentação dos produtos, o carregamento e o descarregamento também exigem atenção.
Congestionamentos, obras nas estradas, condições climáticas e restrições ao tráfego comprometem os prazos de entrega. No caso da cadeia fria, esse é um problema ainda mais grave, já que as cargas não podem ficar muito tempo paradas.
Entregas erradas ou com atraso são outro risco à qualidade dos produtos perecíveis e geram custos adicionais às empresas.
Roubos e furtos preocupam o setor logístico no Brasil, principalmente no Sudeste. As cargas alimentícias destacam-se entre as cargas mais visadas para roubo, sendo assim, viagens sem monitoramento, por rotas perigosas e sem rigor no rastreamento das cargas deixam o serviço de transporte vulnerável.
Os roubos não causam apenas perdas financeiras, mas abalam a confiança dos clientes e colocam em risco a saúde e a segurança alimentar dos consumidores.
Temperaturas muito baixas ou muito altas podem interferir na qualidade dos produtos refrigerados. E o Brasil, por sua dimensão continental, tem todas as variáveis possíveis no clima em um só dia, dependendo da região de onde a carga saiu e para onde é destinada.
Mais do que nunca, as transportadoras brasileiras precisam contar com dispositivos de monitoramento de temperatura, com alertas em caso de desvios e anomalias.
As condições climáticas – como chuvas e inundações, por exemplo – também aumentam o risco de acidentes e, como sabemos, acidentes danificam a carga, atrasam as entregas e impactam na qualidade dos produtos.
Otimizar o transporte de produtos frigorificados e reduzir prejuízos é essencial para a logística de frigorificados, mas para ter operações bem-sucedidas são necessárias algumas estratégias:
O sucesso do transporte de frigorificados requer a análise das demandas, o cumprimento da legislação específica para esse tipo de carga, a identificação das melhores rotas e a automatização dos processos para agilizar o carregamento e a entrega.
Equipes treinadas e investimentos em sistemas de roteirização, consolidação inteligente das cargas, rastreamento e monitoramento em tempo real são fatores cruciais.
Fazer o transporte de frigorificados exige veículos em excelente estado de conservação e bons planos de manutenção preventiva, com tecnologia de refrigeração de última geração e sensores de temperatura, umidade e ventilação.
O controle de temperatura das cargas é essencial e precisa ser feito durante toda a viagem para facilitar a identificação de problemas e evitar a perda da carga.
Junto com os sistemas de rastreamento dos produtos, investir no monitoramento com visibilidade end do end é a saída. A tecnologia ajuda a localizar os veículos, acompanhar as viagens e evitar atrasos.
Não há dúvidas de que a automação e a integração dos processos logísticos facilitam o transporte de cargas. No caso da cadeia fria, essas medidas são ainda mais importantes.
Para fazer o transporte eficiente de produtos frigorificados, capacite os profissionais envolvidos, padronize os procedimentos de carregamento, descarga e entrega, faça a gestão dos pátios e das frotas, implemente sistemas de controle de temperatura e mantenha canais eficientes de comunicação com todos os envolvidos.
Acidentes, roubos, avarias à carga e perda da qualidade das mercadorias são grandes desafios para o transporte de frigorificados. Por isso, o gerenciamento dos riscos não pode ser subestimado.
Além de identificar os gargalos envolvidos neste tipo de transporte e traçar um plano eficiente para o gerenciamento dos riscos, a segurança da operação envolve outras medidas:
No transporte de frigorificados é necessário estabelecer procedimentos claros e detalhados para lidar com uma emergência. Por mais eficiente que seja a operação, as cargas da cadeia fria são vulneráveis e as viagens, sujeitas a imprevistos.
Integrar todos os sistemas para ter 100% de visibilidade operacional e manter comunicação eficaz é o primeiro passo, mas não se esqueça de atualizar os planos de contingência e, mais do que isso, treinar os envolvidos.
A tecnologia faz toda a diferença na redução de prejuízos no transporte de frigorificados. Veja:
Melhorar a produtividade, a segurança e a eficiência, reduzir custos e evitar prejuízos no transporte de frigorificados é possível para quem aposta em planejamento, investe em treinamento e utiliza toda a tecnologia disponível a favor de entregas perfeitas.
A nstech – maior empresa de software para supply chain da América L//atina – tem um portfólio completo de soluções tecnológicas para que o setor de transporte de produtos frigorificados alcance um novo patamar.
Além disso, a nstech defende a logística colaborativa – compartilhamento de ativos e conhecimentos – como uma estratégia essencial para o fortalecimento da cadeia de supply chain no Brasil.
Se é segurança, qualidade dos alimentos, redução de custos e satisfação dos clientes o que você precisa, saiba como a nstech pode revolucionar suas operações com soluções inteligentes e inovadoras. Não perca tempo! Fale agora mesmo com um especialista.
junho, 2025 / por Leonardo Fernandes
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