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novembro, 2023 / Por nstech
A jornada da logística de granéis no agronegócio é cheia de desafios, em especial no transporte. Seja para levar os insumos importados até a indústria de fertilizantes, entregar os fertilizantes ao produtor ou levar os grãos aos portos, para exportação, o processo é complexo, caro e pode representar até 30% dos custos de produção na safra.
Na logística de grãos, os gargalos vão da pouca infraestrutura em estradas, portos e ferrovias à falta de silos e armazéns modernos; perda de grãos por deterioração e desperdício; congestionamentos nos portos; atrasos nas viagens; processos burocráticos lentos e alto custo do transporte.
Tudo impacta no custo final do produto e, principalmente, na rentabilidade do negócio. A boa notícia é que a tecnologia desenvolvida para gerenciar o transporte do agronegócio avança a cada dia.
A melhor alternativa para obter processos logísticos otimizados, gerenciar riscos, reduzir custos e aumentar a produtividade é investir em tecnologia.
Antes de falarmos sobre os desafios enfrentados pelas transportadoras dedicadas ao agronegócio é importante entender por que esse assunto merece tanta atenção.
A produção brasileira deverá chegar a 298,6 milhões de toneladas na safra 2023/24. Já o volume de fertilizantes entregues ao consumidor final ficará próximo de 45 milhões de toneladas.
Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que o valor pago pelo transporte representa quase 30% do total destinado pelo agronegócio aos processos logísticos.
O setor não movimenta apenas o transporte, mas faz toda a economia nacional crescer. Em 2023, o agronegócio foi responsável por 49% das exportações brasileiras. Um recorde na balança comercial de quase US$ 99 bilhões. Foram 193 milhões de toneladas de grãos exportados, um crescimento de 24,3% na comparação com 2022.
Com esse desempenho, o agronegócio deu um salto de 15,8%, o que representa 30% do crescimento total do PIB, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
No caso de grandes volumes a serem movimentados, planejar e garantir que as operações sejam executadas conforme o planejado é essencial.
A logística de grãos é a responsável pela movimentação de produtos como soja, milho, trigo e arroz entre os campos e os armazéns ou entre os armazéns e os portos. É ela também quem busca os fertilizantes importados nos portos e leva até o destino: primeiro a indústria misturadora e, depois, o campo.
A logística de grãos interliga toda a cadeia do agronegócio e influencia a produção, o armazenamento, os transportes rodoviário e ferroviário, a logística portuária e a distribuição internacional. O transporte é um dos elos mais importantes desse processo.
O transporte de grãos conecta a produção dos campos brasileiros aos portos e aos mercados globais, garantindo que o alimento chegue à mesa dos consumidores.
É o modo mais comum de transportar grãos no Brasil. Os caminhões oferecem a capilaridade necessária para circular no interior do país. Apesar da sua flexibilidade, o modal rodoviário tem alto custo, altos índices de sinistralidade (roubos e acidentes), desgaste da frota e é um grande responsável pela emissão de poluentes.
Opção mais econômica para longas distâncias, os trens transportam grandes volumes de carga com menor custo por tonelada transportada e emitem menos gases poluentes. No entanto, tem menor capilaridade, infraestrutura limitada e dependência de horários fixos.
Feito por navios graneleiros ou contêineres, esse modal tem alta capacidade de carga e longo alcance, mas carece de investimentos na infraestrutura dos portos.
As transportadoras do segmento agro enfrentam inúmeros desafios para melhorar sua performance.
A falta de pavimentação e de conservação das estradas é o primeiro ponto de preocupação para transportadores. A maioria das estradas não está preparada para o tráfego intenso de caminhões pesados e as transportadoras ainda enfrentam os riscos de acidentes.
O alto custo do diesel impacta significativamente nos custos do transporte rodoviário de grãos. A conta fica ainda mais pesada com as tarifas de pedágio e a manutenção da frota. Tudo tem reflexo no custo final do transporte.
Sem uma integração completa, o sistema multimodal fica prejudicado. Isso dificulta o escoamento da produção, gera gargalos, atrasos e limita as opções logísticas disponíveis para exportadores de grãos ou importadores de fertilizantes.
O excesso de burocracia e a falta de padronização nos processos para a movimentação de cargas, especialmente nos portos e nas fronteiras internacionais, atrasa o embarque e o desembarque dos grãos e insumos do agronegócio, o que aumenta os custos logísticos e o risco de perdas.
As transportadoras que atendem o agronegócio são alvo frequente de roubos e furtos. O prejuízo pesa para todos os elos da cadeia logística. Além da sinistralidade, parte dos grãos é perdida nas estradas, durante o transporte ou em acidentes, principalmente em função das más condições das estradas.
O transporte rodoviário é um dos maiores emissores de gases poluentes no Brasil, contribuindo para o aquecimento global e para a degradação da qualidade do ar. Esse impacto está totalmente em desacordo com as boas práticas da Logística Verde e as políticas de ESG das empresas.
A escassez de profissionais qualificados, como motoristas, operadores de máquinas e técnicos em logística, é outro agravante na logística de grãos. O setor precisa investir em treinamento, capacitação e seleção rigorosa dos profissionais, principalmente aqueles que estão diretamente envolvidos no transporte.
A sazonalidade da produção agrícola brasileira, com picos de colheita em determinados períodos do ano, gera um desafio adicional para a logística de grãos: transportar um grande volume de carga em um curto espaço de tempo.
O calendário agrícola abaixo indica os períodos de plantio e colheita das principais culturas no Brasil.
Se as transportadoras do segmento agro não souberem estimar corretamente o fluxo logístico de cada safra, os impactos podem ser o aumento nos custos de transporte, atraso nas entregas, maior desgaste da frota e dificuldade para encontrar e contratar mão de obra.
As transportadoras do segmento agro que desejam aprimorar seus processos e otimizar as operações de transporte devem ficar atentas a novas e promissoras rotas para o escoamento de grãos no Brasil.
O Arco Norte, que conecta os estados do Centro-Oeste e Norte aos portos do Norte e Nordeste, abre um leque de oportunidades para o agronegócio, impulsionando a competitividade e reduzindo os custos. No primeiro trimestre de 2024, 43% das exportações de milho saíram pelos portos do arco amazônico.
Passando por uma região com grande potencial agrícola e vasta área cultivada, o Arco Norte já é uma excelente alternativa para o escoamento da produção, com capacidade instalada de 48 milhões de toneladas e expectativa de dobrar a capacidade nos próximos 5 anos.
Um sistema de gestão de transporte (TMS) otimiza uma série de processos, custos e rotas, faz o monitoramento em tempo real e automatiza a documentação necessária para o transporte.
Além de oferecer uma visão completa da cadeia logística de grãos, desde o planejamento do transporte até a confirmação da entrega final, o TMS faz o controle preciso de todas as outras etapas da operação.
Entre as funcionalidades do TMS estão:
O futuro do transporte do agronegócio está intimamente ligado à evolução das tecnologias e soluções para facilitar e otimizar a gestão de transportes.
A nstech – maior empresa de software para supply chain da América Latina – é especialista em soluções TMS inovadoras para operações de todos os portes.
Com tecnologia, a nstech ajuda a transformar o transporte de grãos em um processo ainda mais eficiente, sustentável e competitivo, reduzir custos, aumentar a eficiência e ampliar sua competitividade no mercado.
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