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6 passos para sua transportadora otimizar a logística de grãos e fertilizantes com um TMS

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Escrito por nstech

6 passos para sua transportadora otimizar a logistica de graos e fertilizantes com um tms (1)

A jornada da logística de granéis no agronegócio é cheia de desafios, em especial no transporte. Seja para levar os insumos importados até a indústria de fertilizantes, entregar os fertilizantes ao produtor ou levar os grãos aos portos, para exportação, o processo é complexo, caro e pode representar até 30% dos custos de produção na safra.  

Na logística de grãos, os gargalos vão da pouca infraestrutura em estradas, portos e ferrovias à falta de silos e armazéns modernos; perda de grãos por deterioração e desperdício; congestionamentos nos portos; atrasos nas viagens; processos burocráticos lentos e alto custo do transporte. 

Tudo impacta no custo final do produto e, principalmente, na rentabilidade do negócio. A boa notícia é que a tecnologia desenvolvida para gerenciar o transporte do agronegócio avança a cada dia.  

A melhor alternativa para obter processos logísticos otimizados, gerenciar riscos, reduzir custos e aumentar a produtividade é investir em tecnologia.  

Importância do agronegócio para a economia brasileira 

Antes de falarmos sobre os desafios enfrentados pelas transportadoras dedicadas ao agronegócio é importante entender por que esse assunto merece tanta atenção.  

A produção brasileira deverá chegar a 298,6 milhões de toneladas na safra 2023/24. Já o volume de fertilizantes entregues ao consumidor final ficará próximo de 45 milhões de toneladas.  

Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que o valor pago pelo transporte representa quase 30% do total destinado pelo agronegócio aos processos logísticos. 

O setor não movimenta apenas o transporte, mas faz toda a economia nacional crescer. Em 2023, o agronegócio foi responsável por 49% das exportações brasileiras. Um recorde na balança comercial de quase US$ 99 bilhões. Foram 193 milhões de toneladas de grãos exportados, um crescimento de 24,3% na comparação com 2022. 

Com esse desempenho, o agronegócio deu um salto de 15,8%, o que representa 30% do crescimento total do PIB, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). 

No caso de grandes volumes a serem movimentados, planejar e garantir que as operações sejam executadas conforme o planejado é essencial.  

O que é a logística de grãos e como ela funciona 

A logística de grãos é a responsável pela movimentação de produtos como soja, milho, trigo e arroz entre os campos e os armazéns ou entre os armazéns e os portos. É ela também quem busca os fertilizantes importados nos portos e leva até o destino: primeiro a indústria misturadora e, depois, o campo. 

A logística de grãos interliga toda a cadeia do agronegócio e influencia a produção, o armazenamento, os transportes rodoviário e ferroviário, a logística portuária e a distribuição internacional. O transporte é um dos elos mais importantes desse processo. 

Modais utilizados para o transporte de grãos e fertilizantes 

O transporte de grãos conecta a produção dos campos brasileiros aos portos e aos mercados globais, garantindo que o alimento chegue à mesa dos consumidores. 

Transporte rodoviário 

É o modo mais comum de transportar grãos no Brasil. Os caminhões oferecem a capilaridade necessária para circular no interior do país. Apesar da sua flexibilidade, o modal rodoviário tem alto custo, altos índices de sinistralidade (roubos e acidentes), desgaste da frota e é um grande responsável pela emissão de poluentes. 

Transporte ferroviário 

Opção mais econômica para longas distâncias, os trens transportam grandes volumes de carga com menor custo por tonelada transportada e emitem menos gases poluentes. No entanto, tem menor capilaridade, infraestrutura limitada e dependência de horários fixos. 

Transporte marítimo 

Feito por navios graneleiros ou contêineres, esse modal tem alta capacidade de carga e longo alcance, mas carece de investimentos na infraestrutura dos portos. 

Fatores que influenciam a escolha do modal 

  • Distância: para curtas distâncias, os caminhões são a opção mais econômica. Trens ou navios são mais vantajosos em longos percursos. 
  • Volume: navios graneleiros conseguem fazer o transporte de grandes volumes de grãos, enquanto contêineres são mais adequados para volumes menores ou cargas que exigem maior segurança. 
  • Infraestrutura: a infraestrutura das estradas, ferrovias e portos influencia diretamente na escolha do modal. 
  • Custo: o custo total do transporte é sempre considerado na escolha do modal. Os fatores analisados são frete, pedágios, taxas portuárias e seguro. 
  • Prazo de entrega: é um fator levado em consideração, já que os diferentes modais de transporte têm tempos de viagem distintos. 

Quais os desafios do transporte de granéis sólidos 

As transportadoras do segmento agro enfrentam inúmeros desafios para melhorar sua performance. 

1. Infraestrutura precária 

A falta de pavimentação e de conservação das estradas é o primeiro ponto de preocupação para transportadores. A maioria das estradas não está preparada para o tráfego intenso de caminhões pesados e as transportadoras ainda enfrentam os riscos de acidentes.

2. Alto custo do transporte

O alto custo do diesel impacta significativamente nos custos do transporte rodoviário de grãos. A conta fica ainda mais pesada com as tarifas de pedágio e a manutenção da frota. Tudo tem reflexo no custo final do transporte.

3. Falta de integração entre os modais

Sem uma integração completa, o sistema multimodal fica prejudicado. Isso dificulta o escoamento da produção, gera gargalos, atrasos e limita as opções logísticas disponíveis para exportadores de grãos ou importadores de fertilizantes.

4. Burocracia excessiva

O excesso de burocracia e a falta de padronização nos processos para a movimentação de cargas, especialmente nos portos e nas fronteiras internacionais, atrasa o embarque e o desembarque dos grãos e insumos do agronegócio, o que aumenta os custos logísticos e o risco de perdas.

5. Perdas de grãos

As transportadoras que atendem o agronegócio são alvo frequente de roubos e furtos. O prejuízo pesa para todos os elos da cadeia logística. Além da sinistralidade, parte dos grãos é perdida nas estradas, durante o transporte ou em acidentes, principalmente em função das más condições das estradas. 

6. Impacto ambiental

O transporte rodoviário é um dos maiores emissores de gases poluentes no Brasil, contribuindo para o aquecimento global e para a degradação da qualidade do ar. Esse impacto está totalmente em desacordo com as boas práticas da Logística Verde e as políticas de ESG das empresas.

7. Falta de mão de obra qualificada

A escassez de profissionais qualificados, como motoristas, operadores de máquinas e técnicos em logística, é outro agravante na logística de grãos. O setor precisa investir em treinamento, capacitação e seleção rigorosa dos profissionais, principalmente aqueles que estão diretamente envolvidos no transporte.

8. Sazonalidade 

A sazonalidade da produção agrícola brasileira, com picos de colheita em determinados períodos do ano, gera um desafio adicional para a logística de grãos: transportar um grande volume de carga em um curto espaço de tempo.  

O calendário agrícola abaixo indica os períodos de plantio e colheita das principais culturas no Brasil.  

Se as transportadoras do segmento agro não souberem estimar corretamente o fluxo logístico de cada safra, os impactos podem ser o aumento nos custos de transporte, atraso nas entregas, maior desgaste da frota e dificuldade para encontrar e contratar mão de obra. 

6 passos para otimizar o transporte de grãos

  1. Faça um planejamento estratégico bem estruturado para atender o agronegócio, reconhecendo as particularidades do setor, os desafios e os modais mais eficientes para cada tipo de operação. 
  2. Aposte na integração e colaboração logísticas, reforçando todos os elos da cadeia agro para otimizar a movimentação das cargas, expandir o mercado e reduzir os custos. 
  3. Adote tecnologias para a gestão de transporte (TMS), roteirização, gestão de riscos e de frotas, rastreamento de cargas e monitoramento das viagens em tempo real. Soluções especializadas otimizam os resultados da cadeia logística do agronegócio. 
  4. Mantenha programas de capacitação dos profissionais do setor para garantir a qualidade dos serviços e a eficiência das operações. Use sistemas de cadastro, pesquisa e consulta para selecionar os melhores motoristas e veículos. 
  5. Aposte em processos de melhoria contínua, priorize a manutenção de frotas, a prevenção de sinistros e, principalmente, conte com ferramentas para o acompanhamento dos indicadores de desempenho. 
  6. Elabore estratégias para otimizar o serviço de transporte e aumentar a produtividade da frota, como os fretes de retorno com fertilizantes. O frete de retorno com fertilizantes é uma oportunidade de a transportadora não voltar com o caminhão vazio depois de fazer o transporte de grãos para os portos. 

Dica bônus:  

As transportadoras do segmento agro que desejam aprimorar seus processos e otimizar as operações de transporte devem ficar atentas a novas e promissoras rotas para o escoamento de grãos no Brasil. 

O Arco Norte, que conecta os estados do Centro-Oeste e Norte aos portos do Norte e Nordeste, abre um leque de oportunidades para o agronegócio, impulsionando a competitividade e reduzindo os custos. No primeiro trimestre de 2024, 43% das exportações de milho saíram pelos portos do arco amazônico.  

Passando por uma região com grande potencial agrícola e vasta área cultivada, o Arco Norte já é uma excelente alternativa para o escoamento da produção, com capacidade instalada de 48 milhões de toneladas e expectativa de dobrar a capacidade nos próximos 5 anos. 

Como um sistema TMS pode ajudar no transporte de grãos? 

Um sistema de gestão de transporte (TMS) otimiza uma série de processos, custos e rotas, faz o monitoramento em tempo real e automatiza a documentação necessária para o transporte. 

Além de oferecer uma visão completa da cadeia logística de grãos, desde o planejamento do transporte até a confirmação da entrega final, o TMS faz o controle preciso de todas as outras etapas da operação. 

Entre as funcionalidades do TMS estão: 

  • Rastreamento em tempo real para localização dos caminhões e cargas. 
  • Gerenciamento de pedidos de transporte, agilidade no fluxo de trabalho e redução de erros. 
  • Planejamento eficiente de rotas para cada tipo de carga, considerando fatores como tempo, distância, custos e condições do tráfego. 
  • Gerenciamento da frota de veículos, identificação de oportunidades de melhoria e redução dos custos com manutenção. 
  • Gerenciamento de documentos fiscais e de transporte, automação de tarefas e aumento da produtividade da equipe logística. 
  • Melhoria da qualidade do serviço, com entregas mais rápidas e seguras e menor índice de erros. 
  • Monitoramento e visibilidade end to end para reduzir o risco de perdas por roubos, furtos ou avarias. 
  • Melhoria da comunicação entre os envolvidos na cadeia logística de grãos e compartilhamento de informações em tempo real. 
  • Possibilidade de integração total com outros sistemas da empresa, como ERP e CRM, eliminando tarefas manuais. 
  • Contribuição para as políticas ESG da empresa a partir da otimização de rotas, controle e redução da emissão de gases poluentes e economia de combustível. 

Conclusão 

O futuro do transporte do agronegócio está intimamente ligado à evolução das tecnologias e soluções para facilitar e otimizar a gestão de transportes. 

A nstechmaior empresa de software para supply chain da América Latina – é especialista em soluções TMS inovadoras para operações de todos os portes.  

Com tecnologia, a nstech ajuda a transformar o transporte de grãos em um processo ainda mais eficiente, sustentável e competitivo, reduzir custos, aumentar a eficiência e ampliar sua competitividade no mercado.  

Fale com um especialista da nstech e potencialize a sua jornada no transporte de grãos com as melhores soluções para o segmento agro.  

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